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Alergias

As doenças alérgicas são muito frequentes mas a sua gravidade é variável. 

As alergias são respostas exageradas do organismo após o contacto com o ambiente que o rodeia. Ou seja “as alergias são um excesso de defesas”.

Se é bem conhecido que a asma pode ter um desfecho fatal, as picadas de insetos, a toma de medicamentos ou a ingestão de alimentos, não são habitualmente, nem reconhecidas, nem valorizadas, como responsáveis por quadros muito graves.

Em alguns doentes alérgicos o contacto com alergénios, mesmo em quantidades mínimas, pode ser muito perturbador:

  • A ingestão não reconhecida de alergénios alimentares, pode colocar a sua vida em risco.
  • Os acidentes relacionados com a toma de medicamentos devem ser referidos à equipa de saúde e bem conhecidos pelo próprio e pela sua família e amigos.
  • As reações relacionadas com picadas de insetos, especialmente se muito graves, devem ser rapidamente referidas ao médico assistente.

O reconhecimento correto e atempado destes quadros clínicos de ligeiros a muito graves, permite delinear medidas de atuação em termos de diagnóstico e de tratamento, oferecendo alternativas alimentares e medicamentosas, estruturando a atuação de emergência se sintomas muito graves ocorrerem.

Há vários medicamentos que podem ser administrados para tratamento, e podem dividir-se em três grupos:

  • Medicamentos sintomáticos, para o alívio das queixas, incluindo anti-histamínicos para o controlo dos sintomas de alergia a nível do nariz, dos olhos ou da pele, e broncodilatadores para o tratamento das queixas de asma.
  • Medicamentos preventivos, anti-inflamatórios, que permitem combater a alergia e evitar o aparecimento dos sintomas.
  • Vacinas anti-alérgicas. São um tratamento específico, dirigido ao alergénio implicado, que têm uma grande eficácia desde que administradas corretamente e sob vigilância estrita do médico da especialidade de Imunoalergologia.

As doenças alérgicas quando são crónicas, não têm cura. Assim sendo pretende-se, como principal objetivo, obter o controlo e assim permitir uma adequada qualidade de vida. 

De qualquer modo, um doente alérgico pode estar décadas sem sentir qualquer sintoma de alergia, sendo menos provável acontecer quanto mais controlado estiver.

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